Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus e ia para Deus,
Levantou-se da ceia, tirou as vestes, e, tomando uma toalha, cingiu-se.
Depois deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido.
Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, que lhe disse: Senhor, tu lavas-me os pés a mim?
Respondeu Jesus, e disse-lhe: O que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois.
Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu te não lavar, não tens parte comigo.
Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça.
Disse-lhe Jesus: Aquele que está lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo. Ora vós estais limpos, mas não todos.
Porque bem sabia ele quem o havia de trair; por isso disse: Nem todos estais limpos.
Depois que lhes lavou os pés, e tomou as suas vestes, e se assentou outra vez à mesa, disse-lhes: Entendeis o que vos tenho feito?
Será que nós da igreja contemporânea temos entendido esse ato do Mestre? Será que o Mestre quis dar um exemplo de limpeza, asseio e higiene pessoal? Será que foi um exemplo de humildade, de submissão e resignação? Será que o Mestre disse isso simplesmente para o imitarmos e dessa maneira forjar o nosso caráter cristão até aprendermos a ser como ele é?
Quando observamos mais detalhadamente o texto, podemos entender que o Mestre usou esse recurso didático para nos ensinar uma grande lição acerca dos relacionamentos dentro da Igreja.
O Mestre se referia ao coração dos apóstolos quando afirmou: "vós estás limpos, mas não todos." Com isso ele quis nos fazer entender que devemos ajudar uns aos outros a limpar a sujeira do mundo que, por vezes, se apega às nossas vidas; sendo simples e humildes tanto para corrigir como para sermos corrigidos uns pelos outros. Não se trata de julgamento, mas da maneira correta de se instruir e orientar um irmão com problemas.
Por outro lado, existem aqueles que, como Judas Iscariotes, estão comprometidos com o pecado. Estes precisam de uma interferência divina diferente desta ensinada pelo Mestre no momento da ceia para que a usemos, uns com os outros, na nossa carreira cristã. Esse tratamento específico não é responsabilidade nossa, pessoalmente, mas é responsabilidade do próprio Deus. Pois é certo que o Espírito Santo é o único capaz de convencer pessoas do seu pecado e conduzi-las ao arrependimento, podendo nos usar como exemplos e como vasos, como e quando Ele quiser. Mas a nossa responsabilidade e obrigação pessoal é de fazer exatamente como o Mestre fez e determinou que também fizéssemos, ou seja, lavar os pés uns dos outros. Com relação a Judas Iscariotes, o Mestre apenas disse: "... O que fazes, faze-o depressa." O Mestre o deixou livre para decidir, fazer a sua própria escolha, obedecer a quem quisesse, não fazendo dele um empecilho, um impedimento para aquele momento de comunhão. Não o julgou, mas o entregou nas mãos de Deus. Judas Iscariotes, por outro lado, poderia ter feito outra coisa naquele momento, ter ido fazer compras ou ajudar alguém, como imaginaram os outros apostolos, mas ele não atentou para o amor do Mestre e se entregou ao Diabo, cooperou com o propósito do Diabo.
Por outro lado, existem aqueles que, como Judas Iscariotes, estão comprometidos com o pecado. Estes precisam de uma interferência divina diferente desta ensinada pelo Mestre no momento da ceia para que a usemos, uns com os outros, na nossa carreira cristã. Esse tratamento específico não é responsabilidade nossa, pessoalmente, mas é responsabilidade do próprio Deus. Pois é certo que o Espírito Santo é o único capaz de convencer pessoas do seu pecado e conduzi-las ao arrependimento, podendo nos usar como exemplos e como vasos, como e quando Ele quiser. Mas a nossa responsabilidade e obrigação pessoal é de fazer exatamente como o Mestre fez e determinou que também fizéssemos, ou seja, lavar os pés uns dos outros. Com relação a Judas Iscariotes, o Mestre apenas disse: "... O que fazes, faze-o depressa." O Mestre o deixou livre para decidir, fazer a sua própria escolha, obedecer a quem quisesse, não fazendo dele um empecilho, um impedimento para aquele momento de comunhão. Não o julgou, mas o entregou nas mãos de Deus. Judas Iscariotes, por outro lado, poderia ter feito outra coisa naquele momento, ter ido fazer compras ou ajudar alguém, como imaginaram os outros apostolos, mas ele não atentou para o amor do Mestre e se entregou ao Diabo, cooperou com o propósito do Diabo.
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